Give First – Se doar para receber

Give First – Se doar para receber

Talvez o “Give First” seja o resumo de um monte de coisas boas que aconteceram comigo durante toda a minha vida.

Não porque fosse alguma coisa nova, que estivesse abrindo meus olhos pra um mundo novo.

Não. Justamente o contrário.

O Give First, numa explicação simples, seria “fazer algo pra alguém sem pedir nada em troca”. É aquela ação que você faz para outra pessoa sem nenhuma pretensão de algum ganho futuro. Ela acontece porque você deseja fazer o bem sem querer nada em troca por aquilo.

Às vezes eu “olho pra trás” e vejo a quantidade de coisas que eu já conquistei porque determinadas pessoas me ajudaram durante essa caminhada sem necessariamente desejar algo em troca. Eu conto a todos, por exemplo, que durante o vestibular que eu fiz em Porto Alegre eu fiquei no apartamento da minha prima Taís, que estava recém mudando para lá e não tinha nenhuma obrigação de me receber. Ela poderia simplesmente ter inventado uma desculpa pra não ter um muleque enchendo o saco por 1 semana, mas ao contrário disso levou “o muleque” no primeiro dia até o local da prova e proporcionou condições pra ele passar no vestibular e futuramente se formar em Administração de Empresas pela UFRGS.

Alguns anos depois era eu, já na faculdade, ajudando meu amigo Rafinha a passar pelos intermináveis 5 dias de vestibular da UFRGS e com felicidade acompanhar a sua aprovação em Economia.

Ou seja. A “magia” do “GIVE FIRST” está no contrato informal que você faz consigo mesmo para devolver tudo aquilo que você recebeu, mesmo que seja para outra pessoa.

Inúmeras pessoas ajudaram na minha caminhada e serei eternamente grato a cada uma delas. Talvez eu não tenha devolvido pra elas tudo que me proporcionaram, mas no meu dia-a-dia tento ajudar outras pessoas a ir em busca e conquistar os seus sonhos.

Presenciei ao longo da minha caminhada o “Give First”. Ele existe. É real!

Convido a todos que compartilhem desse espírito também. Num mundo que está se acostumando a construir muros talvez seja a hora de pensar e fortalecer os incentivos para construirmos pontes.

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