Os devaneios de Eike Batista
De que maneira o Brasil pode querer ser levado a sério quando um dos ícones da corrupção nacional, nosso querido Eike Batista, considera-se apto a “aconselhar”, “ensinar” ou “promover” o conceito de Economia?
Sério! Não tem como.
Há uns 8 anos, quando esse negócio de redes sociais ainda estava começando, eu fiquei sabendo que o Eike Batista estava usando o Twitter e que esporadicamente ele respondia aos seguidores.
Aí, quando todos se curvavam diante das “profecias do homem Xis”, eu permanecia cético e num tweet eu provoquei o empresário com uma notícia citando que após fazer um mal negócio com uma mina de ferro o “homem X” estava tentando se desfazer da mina porque não poderia honrar o contrato.
Para minha surpresa ele respondeu imediatamente e uma pequena discussão começou com os seguidores dele, mas nada comparado com o que seria se fosse hoje com a força que as Redes Sociais ganharam. Hoje provavelmente eu teria meu perfil invadido e depredado pelos seguidores cegos que celebridades instantâneas arrecadam de rodo.
O fato é que estou até hoje esperando o momento no qual eu teria que “engolir as minhas palavras e pedir desculpas”. Bem pelo contrário. Ano após ano o perfil de empresário que eu resumi em 150 caracteres se provaram mais verdadeiros do que nunca.
Eike Batista não pode falar de Economia.
Não pode falar de empreendedorismo.
Não pode falar de nada que não seja vocabulário de presídio porque qualquer coisa que saia da sua boca fede a corrupção, ao jogo sujo de apadrinhamento que ele montou durante a sua vida para erguer projetos fantasiosos e que destruiu as economias que muitas pessoas levaram uma vida para construir.
Eike Batista é um dos ícones que mostram pro Mundo que o Brasil precisa aprender qual é a essência positiva dos negócios e como eles tem a capacidade de transformar um país. Uma nação formada por empresas sérias e que desempenham o seu papel de maneira correta na sociedade elevam toda a comunidade e fazem com que a vida das pessoas seja cada vez melhor. Temos vários bons exemplos a seguir.
Espero que possamos voltar a acreditar no trabalho duro ao invés das fantasias milagrosas ou dos bilhetes premiados.