A importância de medir a Relevância no momento de avaliar a Satisfação
Será que as empresas realmente sabem o que faz os clientes amarem (ou não) seus produtos?
Pode parecer uma pergunta estranha porque normalmente estamos mais preocupados em saber se as pessoas gostam ou não, mas dificilmente verificamos situações que as empresas se questionam o porquê disso acontecer. Ora, se a pessoa gosta do meu produto a missão já está cumprida e nesse ponto precisamos apenas efetivar as vendas.
No entanto, vejo com frequência que as organizações erram feio na avaliação de seus produtos porque eles avaliam determinada característica, mas esquecem de verificar se aquele item é de fato relevante para os consumidores. Ou seja, não adianta ter o design mais sofisticado do mercado se o que os clientes buscam é praticidade. E também não adianta oferecer uma durabilidade extrema se o produto é de uso único e normalmente é descartado após sua utilização.
E o que isso quer dizer?
Quer dizer que não adianta “achar” como deve ser o produto que o seu consumidor deseja. É preciso testar e testar e testar continuamente porque os atributos que seu cliente avalia como “diferencial” mudam constantemente e você pode estar ficando pra trás para uma marca mais atenta.
Desta forma, é preciso estar atento aos atributos que o consumidor desejado dá de fato relevância. Por exemplo: a caixa na qual você entrega seu produto é algo que o diferencia dos demais na mente do consumidor ou é só um atributo bonito que a sua equipe de design achou legal implementar (e gastar com isso)?
Se não for algo relevante para o seu cliente corta fora! Busque entender o que ele considera valioso e ofereça isso pra ele. Talvez o desenho e cores da caixa não representem nada, mas estar dentro de uma sacola de pano seja algo que ele considere diferente e importante. Vale sempre lembrar: prestar atenção ao que o cliente precisa/deseja é condicionante para ter produtos de sucesso, mas saber o que ele considera relevante é uma estratégia essencial para se manter competitivo e vivo no mercado.